sexta-feira, maio 04, 2012

Releitura: Ondas e Correntes


A singela jornada que gostaria de convidar os leitores, fala sobre as intenções e os pensamentos. Sobre o que depositamos no universo e o que gostaríamos de absorver dele.
Desde a descoberta e uso útil da eletricidade já se passaram muitas décadas, o que proporcionou ao homem o estudo e avanço da ciência nas mais diversas áreas.
A física quântica já foi muito além das suposições de modelo atômicos que estudamos a poucos anos, e uma das suas principais questões é como influenciamos o universo e como o universo nos influencia. O princípio é simples, tudo é energia, em diferentes estados, e por consequência, tudo está conectado.
Nós seres humanos, somos movidos a impulsos elétricos que são pequenos
desprendimentos de energia que quando traçam um determinado caminho no cérebro, constroem conceitos, imagens, sons e sensações.
Você já se questionou sobre o que é a paixão que une duas pessoas?
Do que além de acontecimentos e fatos são feitos os sentimentos construídos entre duas pessoas?
Ou então entre um animal de estimação que não articula palavras para com seu dono?
Do que são feitas as coincidências?
Até aonde uma palavra dita por você pode chegar?
Há correntes da física quântica que estudam a interação elétrica e influências entre o pensamento das pessoas. O que tentam provar, é algo que comum entre nós, e é de senso comum. Quando interagimos com alguém, seja em pensamento, sorrisos, cara fechada, mau humor, alegria, compartilhamos com estas pessoas as energias que carregamos, provocamos nelas sensações diversas que vão alterar todo o traçado do seu pensamento durante o dia.

A grande diferença da vida é ser a onda ou ser levado por ela.

Se você é levado pela onda, a vida vai parecer simples, fácil e repetitiva, até que um dia você decida mudar, e mudar, vai custar um desprendimento de energia relativamente elevado para que você possa correr contra a correnteza, para quebrar vícios e hábitos.
Mas depois que você está na sua correnteza, depois que você aprender a sorrir para a vida e contemplar e entender suas belezas ou falhas, a vida pode se tornar uma delícia de se viver. A sua corrente é anônima, independente, silenciosa e mora nos seus pensamentos, na sua forma de ver a vida.
Portanto, seja positivo, sorria, nas horas de tensão, pare, respire fundo e deixe o universo interagir, se tem problemas com alguém, não pense em quem está certo ou errado, pense em uma solução, e se há um problema com certeza ambas as partes envolvidas devem perdoar-se a si e um ao outro.
Os fatos da mídia deixam de ser tão relevantes, e o que passa a ter valor, são os fatos que produzimos, observamos e as mudanças que nos afetam no íntimo, como exemplo, posso citar aquele chocolate deliciosíssimo que já não tem mais o mesmo sabor há uns meses e nada adianta reclamar com a indústria.
Quando se produz a própria correnteza, vivemos a nostalgia muda do ontem, daquele dia que realmente marcou com um pequeno detalhe a nossa vida, algo que nos trouxe um brilho no olhar, um suspiro fundo, um canto de sorriso.
Com o passar dos dias, acostumamo-nos a nossa correnteza, e não se percebe mais a sua produção, e neste momento você apenas alimenta-se dela. Torna-se auto suficiente, uma mente pensando diferente da consciência coletiva, inovando na humanidade.
Não assuste-se quando você sorrir para o mundo e ver que uma iniciativa sua foi absorvida pela consciência coletiva e se choque em você novamente.
Sorria, seja cordial e educado. Diga bom dia a quem varre as folhas da sua rua, a quem leva o lixo que estava apodrecendo na sua casa, a quem estudou a vida toda para ter o que lhe ensinar. Passe a diante com gestos em vez de palavras.
Se você conseguir provocar um sorriso por ano, e metade destes sorrisos passar a mais uma pessoa, no fim da sua vida em vez de pessoas tristes, provavelmente haverão pessoas gratas por terem lhe conhecido que passarão aos filhos parte desta boa onda produzida por você.