E n'aquele derradeiro momento,
A luz apaga, o cérebro silencia,
Bilhões de caminhos se cerram,
A terra recebe o que emprestou,
A existência coleta sua parcela,
E quem fica, esquece o que não sabia,
Jamais seus feitos serão esquecidos,
Viramos a página,
Caminhamos o passo,
Reordenamos as tarefas,
E a coexistência vira existência,
As cartas são para o além
Os pés em pé e os pés deitados,
Não caminham mais, lado a lado.
O sentido precisa ser novo,
Sem sentido não basta afinal,
Jamais seremos novamente, como fomos
Olha que legal, ao vento
A infinitude teve seu fim, como todas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário